Projetos Artísticos


O Projecto Educativo da Escola Profissional de Música de Espinho privilegia a procura permanente de experiências artísticas relevantes através do envolvimento dos alunos em diversos projectos performativos — incluindo estágios em orquestra (sinfónica e de jazz), a participação em agrupamentos diversos, em formações de música de câmara, de teatro musical, em masterclasses e outros —, os quais, na sua maioria, culminam na apresentação pública de concertos e espectáculos não só intramuros, mas também em salas de concertos um pouco por todo o país. 

Orquestra Clássica de Espinho

A Orquestra Clássica de Espinho nasce de um anterior trabalho de produção concertística da então Orquestra da Escola Profissional de Música de Espinho (1989). O balanço foi de tal forma positivo que, em 2005, a Escola Profissional de Música de Espinho, com o apoio da Câmara Municipal de Música de Espinho, entenderam avançar para a criação da Orquestra Clássica de Espinho (OCE). Assim constituiu-se uma orquestra que integra, de forma equilibrada e artisticamente estruturada, jovens músicos em início de carreira profissional e alunos da EPME – sem excluir pontualmente a colaboração de músicos com grande experiência profissional -, num modelo de funcionamento inovador. A OCE tem como director artístico e maestro titular o Maestro Pedro Neves.

Orquestra de Jazz de Espinho

Orquestra de Jazz de Espinho surge, numa primeira fase, no âmbito curricular da Escola Profissional de Música de Espinho, tendo-se tornado num projecto que teve a sua primeira apresentação pública em 2009, sob a designação de Orquestra Académica de Jazz da EPME. Desde então, tem apresentado um percurso artístico consistente que se expandiu rapidamente, além da sua vocação didáctica, produz concertos temáticos, repertórios de autor, espectáculos multimédia e multidisciplinares para os mais diversos públicos e faixas etárias. Impulsionada e dirigida artisticamente na sua fase inicial por Paulo Perfeito, a Orquestra evoluiu para um modelo de direcção musical partilhada entre Paulo Perfeito e Daniel Dias.

Projeto Benjamim

O Projeto Benjamim é protagonizado por alunos do Curso Básico de Instrumento da EPME (7.º ao 9.º ano de escolaridade) e tem como objetivo fundamental proporcionar aos alunos uma experiência musical de interação e performance em concerto com músicos e grupos da área "não clássica", envolvendo-os na interpretação através da utilização dos seus próprios instrumentos e da voz, em arranjos e orquestrações especialmente desenvolvidos para o efeito e nos quais aqueles participam.

O Projeto Benjamin estreou-se em palco numa colaboração com a banda Alright Gandhi, em 2019. Em 2021, colaborou com a cantora Lena D’Água e, em 2022, com o cantor brasileiro Castello Branco.

Orquestra Camerata

Dirigida pelo violinista Roberto Valdés (Cuba), a Orquestra Camerata é uma orquestra de cordas que adoptou o modelo de trabalho sem recurso a maestro titular, sendo constituída pelos alunos mais avançados da escola. A Camerata visa proporcionar aos alunos um contacto significativo com o reportório para orquestra de cordas, desde o barroco ao contemporâneo, bem como possibilitar-lhes uma aprofundada experiência e aprendizagem relativamente às exigências técnico-artísticas específicas do trabalho neste tipo de formação. 

Crescendo Ensemble

A Crescendo Ensemble tem como objectivo fundamental proporcionar aos alunos o desenvolvimento da sua formação artística num contexto orquestral, nomeadamente, proporcionando-lhes uma prática instrumental relacionada com as exigências do trabalho em conjunto e, por outro lado, a interpretação de reportório orquestral adequado ao seu nível de desenvolvimento técnico-artístico. A Crescendo é uma orquestra de cordas constituída por alunos do Curso Básico de Instrumento da Escola Profissional de Música de Espinho e do Curso Básico de Música da Academia de Música de Espinho.

Grupo de Metais

O Ensemble de Metais da Escola Profissional de Música de Espinho foi formado com o objectivo de apoiar os alunos na sua formação, procurando proporcionar-lhes uma abordagem do instrumento complementar à que desenvolvem a nível individual, bem como, possibilitar-lhes o contacto com diferentes estilos musicais, o enriquecimento do respectivo discurso artístico, o desenvolvimento de uma identidade sonora em grupo e o fortalecimento e desenvolvimento de competências de interacção com os pares.

Grupo de Percussão

O Grupo de Percussão da Escola Profissional de Música de Espinho foi constituído no momento da abertura da Escola, em Outubro de 1989, tendo-se apresentado em inúmeros concertos, não só no país como no estrangeiro. Coube-lhe, desde então, a divulgação de obras referenciais da percussão, muitas delas em primeira audição em Portugal, bem como algumas estreias absolutas, incluindo obras encomendadas pela EPME. 

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