Num final de tarde de novembro, em 2019, acordado de uma pequena sesta, o violoncelista, compositor e produtor argentino Sebastian Plano deparou-se com um tsunami de mensagens e e-mails. Todas tinham um tom congratulatório. O seu último disco, Verve, tinha sido nomeado para um Grammy. Sebastian Plano estudou no Conservatório, tocou música de câmara e orquestral e um dia decidiu que deveria ser ele próprio o quarteto de cordas, a orquestra e o maestro. A sua música é tão livre quanto grandiosa. O seu último disco, Save Me Not, confirma a sua ambição na busca pela pureza através da autossuficiência. Entrar no universo de Sebastian Plano é mergulhar num espaço de intimismo e beleza. Aceitando o seu convite, a liberdade do músico argentino torna-se, por momentos, também a nossa.